quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

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artigos militares

O ano que começa deveria ser de apenas uma preocupação para quem pretende disputar as eleições de outubro: vencer. Mas a lista terá de aumentar. Como ganhar, caso a população resolva voltar às ruas durante a Copa do Mundo, assim como no ano passado, para reclamar novamente da tarifa de ônibus, da falta de segurança e dos baixos salários pagos aos professores dos ensinos médio e fundamental? A movimentação para tentar evitar que os protestos ocorram já começaram, mas os resultados só poderão ser medidos em meio às partidas do Mundial, em junho, com impacto inevitável nas urnas meses depois.

Entre as medidas, as reduções no preço das passagens do sistema público de transporte foram implementadas ainda em meio aos protestos de 2013. Em São Paulo, a tarifa de ônibus, trem e metrô, que havia subido para R$ 3,20, retornou para o preço anterior, R$ 3. O bilhete integração, que chegou a R$ 5, também foi reduzido, para R$ 4,65. As negociações obrigaram políticos rivais a trabalharem juntos. As equipes do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), foram as responsáveis pelo acerto dos novos valores.

Em Belo Horizonte, o prefeito Marcio Lacerda (PSB) chegou a cogitar uma possível redução no preço da tarifa, de R$ 2,80 para R$ 2,70. Em seguida, no entanto, anunciou queda para R$ 2,65. Ao menos em parte, o valor foi possível por força do corte de impostos feitos pela presidente Dilma Rousseff (PT). Também em meio às manifestações, o Palácio do Planalto anunciou a criação do Programa Mais Médicos, que trouxe profissionais de outros países para trabalhar no Brasil, sobretudo em cidades do interior onde médicos brasileiros não se interessam em atuar.

Ao comentar a possibilidade de novas manifestações em junho deste ano, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou que os protestos são legítimos, naturais e demonstram que a sociedade quer participar das decisões tomadas pelos governos. O ministro afirmou ainda ser preciso manter o diálogo com a população. A maior preocupação do Palácio do Planalto, conforme Carvalho, é em relação à radicalização dos movimentos, o que acaba gerando a violência.

O Congresso Nacional também se sentiu pressionado pelas manifestações do ano passado e tentou dar respostas. Na Câmara dos Deputados foi aprovada destinação dos royalties do petróleo explorado na camada do pré-sal para a educação e para a saúde. No Senado, um projeto transformou a corrupção em crime hediondo.

Os partidos também se movimentaram para buscar a aprovação da população. O PT tentou oxigenar os quadros: as direções estaduais e nacional da legenda querem que o número de mulheres atinja 50% do total de filiados, além de ter fixado o montante de 20% para jovens - que compareceram em massa às manifestações - e o mesmo percentual para negros.

O PMDB e o PSDB tiveram reações semelhantes à do PT. Ambos adotaram como estratégia atrair "caras novas". Os tucanos aumentaram a interlocução com a sociedade por meio das redes sociais e buscaram até celebridades, como o treinador de vôlei Bernardinho e o jogador Giovane. O PSB contratou pesquisas para indicar quais as reivindicações poderão surgir em junho para tentar uma resposta antecipada, uma espécie de vacina para reduzir impactos nas eleições.

 

Ameaça

No auge dos protestos de junho, durante a Copa das Confederações, o grito mais ouvido nas ruas foi uma ameaça à realização do campeonato mundial de futebol em 2014: "Não vai ter Copa", esbravejaram milhares de manifestantes. Não há dúvidas de que a disputa ocorrerá. O que pode causar mais revolta é o valor divulgado de quanto a mais será desembolsado para a realização do Mundial.

Apresentada em 2007 à Federação Internacional de Futebol (Fifa), a previsão inicial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para despesas com construção e reforma de estádios era de US$ 1,1 bilhão, correspondente a cerca de R$ 2,5 bilhão. O então presidente da entidade Ricardo Teixeira dizia que a competição de 2014 seria "a Copa da iniciativa privada", com poucos investimentos públicos. Mas não foi o que aconteceu.

A última previsão divulgada para investimentos nas arenas esportivas chega a R$ 8 bilhões, a maior parte provenientes de recursos públicos partindo, por exemplo, de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O total se aproxima do montante previsto, também com vistas à Copa, em mobilidade urbana: R$ 8,024 bilhões. Nessa área, o motivo de revolta pode ser ainda maior. Mais de 70% das obras de mobilidade urbana estão atrasadas ou não serão entregues a tempo. Da matriz de responsabilidades anunciada pelo governo federal, 14 projetos foram excluídos.

Mortes

Além da contabilidade financeira, existe ainda outro balanço a ser feito diante da realização da Copa no Brasil. Na parte mais triste da saga brasileira rumo à organização de um Mundial, seis operários morreram nas obras dos estádios - três em Manaus, dois em São Paulo e um em Brasília. Aos operários se juntam quatro vítimas das manifestações de junho, que também podem ser contabilizadas como mortes do Mundial.


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